num comentário ali no 100nada, a Emiéle lembrou-me de uma coisa da qual não me orgulho nada: dizer palavrões!
não sou parca, nesse uso. infelizmente, saem-me da boca para fora sem me aperceber. mesmo!
a conduzir, então, é uma alarvidade. por coisas perfeitamente inocentes e que, à priori, quem conduz deve desvalorizar, eu cá não! vai logo de puta para cima e cabrão para baixo! no mínimo! e com uma rapidez assustadora! e da mesma forma que me dão estes acessos de má criação, logo no imediato passam. e fico tranquilita da vida.
claro, que quando vou com a Maria ao lado, isto se torna complicado. porque ela não gosta, e bem, e me chama a atenção, e bem, e eu fico lixada por tê-los dito, e bem!
logo de seguida, mentalmente, decido que tenho de me controlar. que vou fazer um esforço. e, de quando em vez, lá sai um palhaço!, vaca!, coisas mais ligeiras. mas que não deixam, de todo, de ser um insulto. e lá vem a Maria a dizer-me porque razão tenho de adjectivar as coisas? sim porque palhaço, é palhaço do caralho! e vaca, é vaca de merda! ou pior...
volto a meditar sobre a coisa, e decido, de novo, que tenho de me moderar. acho um exagero levar isto à rute!
e às vezes, quando me concentro muito, consigo não as verbalizar. mas na minha cabeça, estão lá todinhas!!! ah, caraças!

e boi? adoro chamar boi!
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