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segunda-feira, novembro 27, 2006

2244 - a minha família 

não consigo dizer os meus sentimentos com grandes frases (escrevo muito melhor do que falo). sou, até, algo arcaica no que digo - existe em mim um pudor inexplicável que me impede de ser muito eloquente. mas só ofereço o que sei que posso dar. se eu disser que gosto, acreditem que gosto mesmo. se eu disser que se precisarem, disponham, podem dispor mesmo. não façam muita cerimónia, porque eu não vou dizer isso repetidamente - não preciso de reafirmar o que sinto, para ficar bem comigo. já estou!
esta conversa toda vem a propósito, do comentário da minha amiga que partiu a perna.
há pessoas, na nossa vida, que são muito mais que amigas.
a família é, para mim, um conceito que vai muito além das pessoas do mesmo sangue. a família, para mim, é também um grupo de pessoas que eu sei que, por muito que divirjamos, eu não deixarei de gostar delas. como se já estivessem entranhadas na nossa carne, e fossem sangue do nosso sangue. e, naturalmente, assim sendo, quando elas precisam de socorro, vamos em seu socorro. quando precisam de mimo, damos mimo. quando nos chateiam, discutimos sem receio de as perdermos.
e nesse sentido, a minha família não sendo muito grande, acaba por não ser assim tão pequena.
aliás, não é nada pequena. é imensa - não no número, mas no sentimento.

e tu, Bifinha, estás aqui incluída! tu e o boneco, claro!

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