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quarta-feira, maio 31, 2006

1960 
















não bater com a porta, não significou deixar a janela entreaberta.
mas dessa maneira foi subentendido.
nos dias seguintes. nos meses seguintes. nos anos seguintes.
sempre que a pressentiam (vá lá saber-se porquê, mas a alma de cada um tem imensos mistérios e, esse, ela não estava com vontade de o desvendar) trémula, carente, fatigada, voltavam a dar sinais.
velados, quase todos. mas de uma sofisticação pretensiosa.
essa mesma, que a fizera sair de mansinho, naquele dia de sol a caminho de si.

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