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quinta-feira, abril 13, 2006

1879 - que rica manhã!! 

demorei uma hora a chegar aqui! a A5 estava linda! porra!
e ainda tive um cricócó com um gajo, daqueles motoristas às ordens que leva um gajo ao lado a ler o jornal, a tentar meter-se ao meu lado para ir na berma até às bombas, levou uma buzinadela com toda a pujança que a puta da buzina tinha, e olha para mim rir-se com ar de gozo. e eu pensei ah grandesíssimo! enquanto houver espaço por aqui não passas! e como percebeu que não passava, parou o carro, foi ao porta bagagens e vejo-o entrar outra vez no carro com uma coisa na mão. e pensei aquela merda é uma arma, e o gajo vai entreter-se a alvejar-me até eu sair da frente. não! era uma coisa bem melhor. um prolongamento do poder, quiçá do instrumento de fazer xixi. era uma luzinha daquelas que eles põem em cima do carro, azuis, e que serve para meter medo às pessoas e fazê-las sair do caminho a toque de caixa. o indígena pôs aquilo no tablier de toca de buzinar com cara de mau! e eu, olhei pelo espelho, abri os braços e disse olha, agora só se quiseres passar por cima! é que para tanto azar do mauzão, tínhamos chegado a um ponto, que não dava para encostar a lado nenhum para ele passar! gozei aquele pequeno momento, e quando ele finalmente conseguiu os seus intentos, ultrapassando pela direita na berma da auto-estrada, coisa banalíssima está bom de ver, só eu achava aquilo estranho, olhou para mim com cara de cú empedernido de merda, e eu devolvi-lhe um sorriso. assim como assim, eu ainda não sabia, mas faltava-me quase uma hora de viagem!

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