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quinta-feira, abril 22, 2004



sento-me nos degraus frios e gastos da nossa escada.
esperando que o tempo escorra… olho à minha volta.
despenteio o cabelo – é bom fazê-lo quando medito – com a mão esquerda.
a direita empunha um galho que vai traçando pequenos rabiscos na terra.
talvez rascunhos… talvez esboços do que está por construir
do que ficou por viver
do que ficou na ambiguidade das horas mal dormidas e sofridas.

porque têm de ser frias, as manhãs da solidão?

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